São as iniciais de Pulsed Signal Therapy. A terapia PST é uma nova tecnologia inicialmente aplicada no tratamento da osteoporose e posteriormente no tratamento de lesões crónicas e doenças degenerativas do sistema músculo-esquelético, mais recentemente aplicada no tratamento da fibromialgia, túnel cárpico e contractura de dupuytren.
O seu princípio científico consiste, no envio ao nível da articulação afectada de campos electromagnéticos pulsáteis de fraca intensidade e frequência variável que reconstroem o campo eléctrico imitando os sinais eléctricos de regeneração emitidos pelo próprio corpo, estimulando os processos de reparação e cura das articulações, cartilagens e tecidos afectados, nomeadamente pela via da estimulação dos condrócitos.
Qualquer articulação do sistema musculo-esquelético em movimento (pela pressão mecânica) produz campo eléctrico. Esse campo é essencial para o processo de regeneração das cartilagens, ossos e tecidos conjuntivos (músculos, tendões e ligamentos). Os impulsos eléctricos das articulações enviam sinais estimulando as células das cartilagens (condrócitos) a produzirem os materiais apropriados para a sua constante renovação (colágeno do tipo apropriado, além de proteínas como proteoglicanos e glicosaminoglicanos).
A carga exercida na movimentação das articulações, provoca a saída de água da matriz extracelular. Esta água está ligada aos proteoglicanos (de carga eléctrica negativa) sob a forma ionizada além de conter iões sódio (Na +).
Juntamente com a água saem então cargas positivas, ficando os proteoglicanos por neutralizar. Estabelece-se assim uma diferença de potencial "streaming potencial", originado com a saída de água e consequente saída de carga positiva da matriz extracelular da cartilagem, que vai gerar o sinal Piezoeléctrico para se produzirem mais proteoglicanos e condrócitos. Isto é o que acontece na cartilagem sã. Daí, a cada ciclo do movimento, cargas eléctricas positivas existentes na substância sinovial aproximam-se e afastam-se da matriz cartilaginosa, que tem carga negativa. Essa movimentação de aproximação e afastamento de cargas eléctricas é a causa do aparecimento dos pulsos electromagnéticos.
Na articulação doente, sujeita a carga excessiva, este mecanismo está alterado ou já não existe. Na situação o PST recria o "streaming potencial" da articulação sã, sem carga e sem movimento de fluido, através de Campos electromagnéticos pulsáteis e de intensidade variável.
Portanto, numa articulação atingida pela Artrose ou trauma, a terapia PST estimula a produção dos materiais por meio da emissão de impulsos adequados, que são recebidos como se fossem produzidos pelo próprio corpo. Consequentemente, o ciclo vicioso da perda de cartilagem é interrompido e dá-se início ao processo de reparação da articulação.
A PST é recomendada no tratamento da osteoporose, de artroses, síndromes dolorosas agudas da coluna vertebral, tendinopatias, nos traumas e lesões do sistema locomotor causados por acidentes e/ou esforços repetitivos e como adjuvante no tratamento das doenças reumáticas. Temos tido bons resultados na fibromialgia, túnel cárpico, contractura de dupuytren,
A Terapia PST deverá ser realizada no mínimo em 10 sessões, em dias consecutivos, cada uma com uma hora de duração. Algumas patologias poderão requererem mais sessões. Normalmente é realizada apenas uma sessão por dia. Em alguns casos, permite-se a realização de duas sessões ao dia, com um intervalo mínimo obrigatório de 5 horas entre cada sessão.
A Terapia PST é indolor. Alguns pacientes podem sentir uma sensação de formigamento e/ou aquecimento na região que está a ser tratada, assim como experimentar um aumento temporário da dor durante o tratamento. Isto é considerado um sinal positivo, devido à resposta do organismo à estimulação da Terapia. Muitos pacientes, entretanto, podem sentir a redução da dor e melhoria na mobilidade e funcionalidade da região tratada já durante a aplicação da Terapia.
A terapia PST engloba as seguintes conquistas:
Estatisticamente, 70% ou mais dos pacientes submetidos a PST apresentam melhoria significativa em 3 aspectos clínicos: redução na intensidade da dor e na sua frequência e aumento na mobilidade articular.
A grande maioria dos pacientes sente uma melhora inicial entre a 5ª e 9ª sessão do tratamento. No entanto, em termos de resultados concretos, estatisticamente, estes ocorrem da seguinte forma: 90% dos pacientes, entre o 2º e 3º mês após a conclusão da terapia; os restantes 10% entre o 4º e 6º mês.
As avaliações iniciais devem ocorrer entre a 6ª e 8ª semanas após a conclusão do tratamento.
Os programas de verificação da permanência dos resultados feitos na Europa demonstram que em 77% dos casos tratados os efeitos positivos do tratamento mantêm-se por um prazo de 24 a 30 meses. Os restantes 23% podem conseguir novamente recuperar os efeitos positivos mediante a realização de um reforço de 3 sessões de terapia se se verificar um aumento da sintomatologia.
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